Jannik Sinner saiu de quadra em Nova York reconhecendo o mérito de Carlos Alcaraz, mas também refletindo sobre os caminhos que ainda precisa trilhar para elevar seu jogo. O italiano não resistiu ao espanhol na decisão do US Open, perdendo por 6/2, 3/6, 6/1 e 6/4, e admitiu que o adversário esteve em outro patamar.
“Ele melhorou desde a última vez que jogamos. Hoje esteve mais limpo, especialmente no saque, e lidou de forma excepcional com a situação. Estou orgulhoso do que fiz, mas ele foi melhor. Tenho de fazer alguns ajustes porque fui previsível demais. Talvez perca alguns jogos no processo, mas vou mudar para ser mais imprevisível e melhor”, declarou o número um da Itália, sublinhando que pretende renovar estratégias para os próximos desafios.
Apesar da frustração, Sinner fez questão de destacar a rivalidade que já constrói com Alcaraz, uma das mais marcantes da nova geração do tênis. “Cada encontro contra o Alcaraz é diferente, mas ele nunca tem momentos de fraqueza. A nossa rivalidade já tem muita história em diferentes superfícies e isso torna tudo ainda mais interessante.”
O agora número 2 do mundo também avaliou a própria temporada com balanço positivo. Foram quatro finais de Grand Slam disputadas em 2025, com duas conquistas: Australian Open e Wimbledon.
“Foi um ano muito bom: cheguei a quatro finais de Grand Slam e ganhei duas. Estou feliz com os meus resultados e agora quero terminar o ano da melhor forma. Sou um jogador sólido, mas sei que preciso de acrescentar algo que faça a diferença. Estou ansioso por voltar a disputar encontros deste nível”, concluiu.






