Toto Wolff saiu em defesa de Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, em meio às recentes especulações sobre a permanência do francês no comando da equipe italiana na Fórmula 1. O comandante da Mercedes foi enfático ao destacar a competência de Vasseur e afirmou que a equipe de Maranello “não terá ninguém melhor” para liderar o time.
“Fred é um dos melhores gerentes de corrida que conheço”, afirmou Toto. “Se eu não estivesse aqui [como chefe de equipe da Mercedes], escolheria o Fred. Então, eu o respeito muito. Ele tem uma ótima personalidade. É um cara direto. Não faz política nem mente. Ele sabe do que está falando.”
“Ele só precisa de confiança para comandar. Ele tem plena consciência de que, na Itália, é como comandar a seleção nacional de futebol. Talvez seja preciso criar um pouco mais de resistência, porque se ele ganhar, ele é Jesus Cristo, e se perder, você não presta para nada. É assim que a Itália é. Isso é fantástico. Mas, de resto, ele precisa ter confiança para comandar este time. Eles não vão conseguir ninguém melhor.”
Toto também destacou a importância de estabilidade no comando técnico das equipes e relembrou o exemplo de Jean Todt, que levou oito anos para conquistar o primeiro título com a Ferrari.
“Hoje falamos sobre Jean Todt. Jean Todt, se não me engano, entrou para a equipe [Ferrari] em 1993 e eles ganharam o primeiro campeonato em 2000. É assim que acontece, e acontece em ciclos”, comentou. “Na F1 não se pode comprar tempo, e é preciso dar tempo à alta liderança para assumir o controle das coisas. Deixem-no ter espaço. Deixem-no fazer [as coisas]. Eles precisam simplesmente deixá-lo fazer [as coisas].”
As dúvidas sobre o futuro de Vasseur surgiram pouco antes do Grande Prêmio do Canadá, em junho. A pressão nos bastidores teria aumentado após resultados inconsistentes da equipe, especialmente diante da melhora da Ferrari desde o início da temporada de 2023, quando ele assumiu o cargo.
Além do apoio público de Toto Wolff, Lewis Hamilton também já exaltou a importância de Vasseur para a Ferrari e definiu o chefe da equipe como “o homem certo” para levar os italianos novamente ao topo.






