Novak Djokovic segue desafiando o tempo e vai iniciar a temporada 2026 com uma longa lista de recordes ao seu alcance. Mesmo sem um calendário cheio em 2025, o tenista de 38 anos manteve regularidade suficiente para ampliar números expressivos e se aproximar de feitos que ajudam a explicar por que seu nome ocupa lugar central nas estatísticas da Era Aberta. Caso mantenha presença constante nos principais torneios, 2026 pode se transformar em mais um capítulo de impacto na trajetória bem-sucedida do sérvio.
Entre os números mais próximos está o de vitórias em Grand Slam. Atual recordista, Nole soma 397 triunfos em chaves principais e pode alcançar a marca simbólica de 400 já no Australian Open, bastando chegar às oitavas de final. Em Melbourne, onde construiu um currículo quase imbatível, ele também está a apenas uma vitória de atingir 100 vitórias no torneio, feito que reforçaria ainda mais sua condição de maior nome da história do evento australiano.
Wimbledon surge como outro palco de possíveis recordes. Djokovic acumula 102 vitórias no All England Club e está a apenas três de igualar Roger Federer como maior vencedor em partidas no torneio. Uma campanha longa também pode colocá-lo no topo da lista de vitórias em Grand Slam disputados na grama, superando os 107 triunfos de Jimmy Connors.
Nos Estados Unidos, o sérvio também persegue números expressivos. Com 95 vitórias no US Open, uma ida às quartas de final já seria suficiente para alcançar o centésimo triunfo em Nova York, além de superar o recorde histórico de Connors (98) no torneio.
No recorte geral da carreira, Djokovic soma 1.163 vitórias e caminha para se juntar a Federer e Connors no seleto grupo que passou das 1.200. Ele também pode se tornar o maior vencedor da história em quadras ao ar livre. Faltam 24 resultados positivos para igualar a marca de Rafael Nadal com 985 triunfos.
Quando o assunto são títulos, a temporada 2026 pode ser ainda mais simbólica. Com 24 troféus de Grand Slam, Djokovic divide o recorde absoluto com Margaret Court. Uma nova conquista o colocaria isoladamente no topo dessa estatística, algo inédito no tênis mundial. Em Wimbledon, ele busca o oitavo título para igualar Federer, enquanto no US Open tenta alcançar o seleto grupo de pentacampeões da Era Aberta ao lado de Federer, Connors e Pete Sampras.
O sérvio também segue na perseguição aos maiores colecionadores de troféus da história do circuito masculino. Com 101 títulos, está a apenas duas conquistas de igualar Federer e a oito de alcançar Connors. Além disso, qualquer troféu em 2026 ampliará seu próprio recorde de temporadas consecutivas com ao menos um título, atualmente em 20.
No ranking, ele pode assumir a liderança histórica em semanas no top 5 e no top 10, superando marcas que hoje pertencem a Federer.
Outros números ajudam a dimensionar a longevidade do sérvio. Em 2026, ele pode ultrapassar o recorde de participações em Grand Slam, atingir 400 partidas disputadas em Majors e chegar a 1.400 jogos na carreira. No ATP Finals, torneio em que é o maior campeão, Djokovic está a uma final de igualar o recorde de Federer e pode alcançar dez decisões no evento.






