Zak Brown, CEO da McLaren Racing, confirmou a venda de 30% de sua participação na equipe por 4,1 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 22 bilhões) para o grupo de investidores da CYVN Holdings e o fundo sobreano do Bahrein Mumtalakat. Os compradores já eram proprietários dos outros 70%, e agora, passam a controlar integralmente a empresa.
“Já está tudo acertado”, afirmou Brown. “O esporte está em alta, você sabe, todas as métricas, a demanda por equipes. Não faz muito tempo que a Liberty [Media] adquiriu o esporte e estabeleceu um limite de custos, o que garantiu a estabilidade financeira de todos e a estabilidade e competitividade na pista.”
A Liberty Media, grupo norte-americano responsável pelos direitos comerciais da Fórmula 1, anunciou neste ano o segundo maior faturamento da elite do automobilismo desde a compra em 2017.
No relatório financeiro, a empresa responsável pelo automobilismo registrou um aumento de 40% no segundo trimestre de 2025, somando 1,2 bilhões de dólares (R$ 6,5 bilhões). Como resultado, as equipes receberam cerca de 513 milhões de dólares (aproximadamente R$ 2,7 bilhões), um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.
“Tem sido algo maravilhoso. Os fãs estão chegando às dezenas e centenas de milhões, patrocinadores, parceiros no esporte, como nunca vimos antes, então o esporte está pegando fogo, e que continue assim”, apontou Zak.
Em 2024, a McLaren fechou a temporada com uma nova renda de aproximadamente 88 milhões de dólares (cerca de R$ 480 milhões), após a conquista do Mundial de Construtores. E o CEO da equipe ainda vê a possibilidade de números recordes nas próximas temporadas com o aumento da procura pelo esporte.
“É a primeira vez que vejo isso em meus 30 anos acompanhando o esporte, então a competição na pista é ótima. O drama fora da pista, capturado pela Netflix, é fantástico. A demanda por GPs nunca foi tão forte, então acho que o esporte, em muitos aspectos, está apenas começando”, finalizou.






