O brasileiro Gabriel Bortoleto terminou o GP do Azerbaijão deste domingo, 21, na 11ª colocação, apenas uma posição atrás da zona de pontuação da Fórmula 1. O resultado veio após a punição aplicada a Alexander Albon e deixou o estreante com a sensação de ter tirado mais do que o carro da Sauber podia oferecer.
Bortoleto avaliou a performance como positiva e valorizou o aprendizado em uma pista desafiadora, mas admitiu um gosto amargo por ter ficado tão próximo dos pontos.
“Para chegar nos pontos, tínhamos de ultrapassar alguns carros e, a não ser que o pessoal da frente quebrasse, era bem difícil de pontuar. É uma pena que faltou só esse pouquinho, tentei segurar a Williams o máximo que deu”, afirmou em entrevista à Band.
“Consegui me manter atrás do Hadjar no primeiro stint, mas é nítido que é um carro que desgasta bem menos. Depois parei para colocar um outro tipo de composto, consegui passar alguns carros que saí atrás no pit-stop. Aprendi a andar mais e mais no limite, estava tão perto dos muros o tempo inteiro”, relatou.
O fim de semana em Baku foi marcado por incidentes e estratégias variadas, mas Bortoleto escapou das confusões e mostrou consistência. Apesar do desgaste elevado dos pneus, ele destacou o bom resultado obtido.
“Não diria que foi uma corrida entediante, porque tive algumas ultrapassagens legais, mas entediante no sentido de não dar para lutar por pontos. Fiz até mais do que podia, acho que nossa posição real era 14º, 15º. Não era claro que a gente ia estar na posição que chegou, então isso é positivo”, explicou.
Agora, o brasileiro já pensa na continuidade da temporada e no próximo desafio, que será em Singapura, no início de outubro. “Quero continuar nesse ritmo em circuitos de rua fazendo um bom trabalho, focado, entregando um bom resultado para a equipe e tudo o que o carro deixa a gente entregar, não tem muito segredo”, projetou.






