Pela primeira vez desde a prova no Canadá, em junho, Gabriel Bortoleto largará atrás de seu companheiro de equipe na Sauber, Nico Hülkenberg. Após uma bandeira amarela causada por um incidente envolvendo Pierre Gasly, da Alpine, o brasileiro foi obrigado a diminuir a velocidade durante sua volta rápida e acabou eliminado no Q1 da classificação para o GP de Singapura de Fórmula 1, neste sábado, 4, e sairá da 14ª posição. Hülkenberg parou no Q2 e ficou em 11º no grid.
Inicialmente, Bortoleto iria largar da 16ª posição no domingo, mas foi beneficiado pela desclassificação de Alexander Albon e Carlos Sainz, ambos da Williams, e pulou para 14º.
Após a primeira parte da classificação, Gabriel conversou com a repórter Mariana Becker e lamentou o azar de ter que reduzir bem na sua melhor volta.
“Com a bandeira amarela você tem que tirar o pé, é sua obrigação como piloto, senão pode vir uma punição severa no dia seguinte, na corrida. Então, tive que tirar o pé. Quando vi que o Gasly estava na parede, foi uma pena porque era uma boa volta pra colocar a gente facilmente no Q2”, disse ele.
Sobre a prova deste domingo, 5, Bortoleto não se mostrou muito otimista e destacou que talvez seja necessário fazer algo diferente.
“Acho difícil ultrapassar nessa pista, mas a gente vai tentar o nosso melhor, talvez uma estratégia diferente… Vamos ver o que dá para fazer, mas, infelizmente, quando não dá sorte na classificação, não tem muito o que fazer, a gente tem que aceitar e tentar o nosso melhor na corrida”, finalizou o paulista.
George Russell, da Mercedes, anotou o melhor tempo e ficou com a pole position no circuito de Marina Bay. Max Verstappen, da Red Bull, e Oscar Piastri, da McLaren, completaram o top 3.






