Lewis Hamilton saiu em defesa de Frédéric Vasseur diante dos rumores sobre uma possível mudança no comando da Ferrari. O heptacampeão da Fórmula 1, que se juntou à equipe italiana no início do ano, demonstrou confiança no trabalho do francês e declarou que ele é o homem certo para conduzir o time ao topo.
A pressão não é de hoje, e Vasseur tem sido questionado pela falta de resultados com os italianos. Na temporada passada, a equipe venceu cinco vezes e disputou o título do Mundial de Construtores, ficando apenas 14 pontos atrás da McLaren. Neste ano, com Charles Leclerc e Hamilton, a escuderia é a única das quatro grandes que ainda não venceu e está 238 pontos atrás da líder McLaren.
Lewis destacou que as mudanças na Ferrari têm acontecido sob a liderança de Frédéric Vasseur, cujo objetivo claro é recolocar a equipe na disputa por títulos — algo que não acontece desde 2008. Vasseur, aliás, foi peça-chave na contratação do britânico, que trocou a Mercedes após 12 temporadas de sucesso, nas quais conquistou seis títulos mundiais de pilotos e ajudou a equipe a vencer oito campeonatos de construtores.
“Acho que o Fred é realmente o homem certo para nos levar ao topo. Também por isso estou me empenhando ao máximo para apoiá-lo e promover as mudanças necessárias, que não são poucas”, disse Hamilton em entrevista após o GP da Grã-Bretanha, quando ficou na quarta posição.
“O Fred me trouxe para esta equipe e, portanto, devo muito a ele. Assim que se chega a uma equipe nova, percebemos o quão grande é a organização e como a estrutura está montada”, completou. “Quem chega tem um olhar fresco em comparação a quem já está há muito tempo. E assim identifica com muita clareza tanto os pontos positivos quanto os negativos”.
Apesar do apoio público, o cenário continua desfavorável para Frédéric Vasseur — e pode se agravar ainda mais. A recente demissão de Christian Horner na Red Bull promete agitar os bastidores da Fórmula 1, especialmente na Ferrari. Em junho, dirigentes da equipe italiana admitiram ter sondado Horner, que à época optou por permanecer na Red Bull alegando “lealdade”. Agora, livre no mercado, o ex-chefe de equipe volta a ser um nome forte no radar da Scuderia.






