No da 1º de fevereiro de 2025, Luiz Zubeldía foi chamado de Professor Pardal. Não foi a primeira nem será a última vez, mas aquela oportunidade foi marcante.
O São Paulo foi derrotado pelo Santos por 3 a 1 na Vila Belmiro e, durante a partida, já com o time perdendo, o treinador do São Paulo recuou Oscar, que passou a armar o jogo mais atrás atuando como um segundo volante.
Com a derrota nas costas depois do jogo, Zubeldía foi perguntado o que ele tinha achado da atuação da principal contratação do São Paulo para a temporada e ele respondeu: “gostei e vou usar mais vezes”.
Causou espanto e o carimbo de “Pardal” veio em seguida.
Nesta terça-feira, 20, o São Paulo avançou na Copa do Brasil vencendo o Náutico no Estádio dos Aflitos por 2 a 1. O melhor em campo: Oscar, atuando exatamente na mesma posição do jogo contra o Santos, há mais de três meses. Além do poder ofensivo, Oscar fez nove desarmes na partida. Alisson, que jogou ao seu lado no meio de campo, fez dois.
No São Paulo, Oscar atuou como meia aberto do lado esquerdo, direito e como meia centralizado. Porém, algumas de suas melhores atuações foi como armador recuado como segundo volante, como neste jogo no Recife ou no clássico contra o Palmeiras.
Não foi uma invenção de Zubeldía, porque Oscar jogou assim inúmeras vezes enquanto esteve na China. Ainda assim, o argentino foi carimbado como Pardal.
Jogos como o de ontem vão dando mais força para o comandante, em que pese a fragilidade do adversário. O retrospecto de apenas uma derrota no último lance de um clássico como visitante contra o Palmeiras também ajuda. É a única derrota em 16 jogos.
Mas não adianta o treinador animar muito. Na esquina tem a turma do “não usa a base!”, um argumento contrário que resiste.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do BandSports.






