O desempenho decepcionante da Red Bull no início da temporada da Fórmula 1 pode ocasionar uma mudança drástica no comando da equipe. De acordo com a imprensa austríaca, um novo resultado abaixo do esperado neste fim de semana no GP da Emilia-Romagna, no circuito de Ímola, na Itália, pode sacramentar a demissão de Christian Horner, chefe da equipe.
Após o amplo domínio da Red Bull nos últimos anos, o cenário mudou radicalmente em 2025. Agora, quem está dando as cartas é a McLaren, que venceu cinco das seis corridas do ano, sendo a mais recente em Miami. A RBR, por sua vez, amarga a terceira colocação no Mundial de Construtores, atrás até da Mercedes, com uma desvantagem de 141 pontos para os líderes.
A pressão vem de todos os lados nos bastidores. Max Verstappen não esconde a frustração com a performance do carro, e o consultor Helmut Marko disparou críticas públicas após o fiasco na Flórida. O jornal austríaco Oe24 afirma que a paciência da cúpula da Red Bull está por um fio.
Com 51 anos e um currículo recheado de títulos, Horner enfrenta um dos períodos mais turbulentos na Fórmula 1. Em 2024, o chefe da equipe já havia sido colocado sob os holofotes após uma denúncia de assédio moral feita por uma funcionária da escuderia. O caso não gerou punições, mas deixou marcas internas.
Entre os nomes cotados para assumir o posto, surgem duas opções com perfis distintos. Oliver Oakes, que pediu demissão da Alpine na semana passada, é visto como uma aposta ousada para uma reconstrução. Já Franz Tost, veterano austríaco que conhece bem a estrutura da Red Bull por ter liderado a AlphaTauri, seria uma escolha mais conservadora.






